Resolvi que de hoje em diante serei um cara eficiente. E para obter destaque nesse mundo de competição CAPETALI$TA, segundo Montana, é mister ressaltar a importância do saco estar sempre DEPILADO. Então tá, gastei dois Probaks® para deixar o amiguinho com visual QUIMIOTERÁPICO. Para comemorar a façanha fui ao Cassiânus beber Caracu® acompanhado do meu Mp9 player recheado com três álbums do Messer Chups. LAZER LOSER, mas é o que me resta na Asa Morte.
-isso também é um SHAR-PEI.
Argh, como isso coça. Uma albina com cabelo oitentista me encara enquanto deixo a bagaça pinicar. Resisto ao flerte e não coço, mas mesmo assim ela não pára de me olhar. O cara que está com ela agora me observa amistosamente. Algo me faz espirrar e quebrou minha concentração, acabei coçando o shar-pei involuntariamente, a albina arregalou os olhos. Mas agora o acompanhante viu que ela estava me olhando. Ela cochichou-lhe algo antes dele levantar e se dirigir à minha mesa e dizer:
-Olá, meu nome é Clóvis. Minha esposa deseja conhecê-lo e pediu para que sente-se conosco. Qualquer recusa de sua parte será entendida como INSULTO GRAVE.
Respondi com ar blasé:
-Eu já estou gravemente insultado, Clóvis. Vê minha aliança, sou casado, sério & sadio. Ofensa foi você achar que compartilho de vossa degeneração.
Nem abaixei o volume do Mp9, quebrei minha Caracu® de baixo pra cima no queixo de Clóvis, que caiu mugindo & sangrando como um porquinho-da-índia envenenado por chumbinho. Soltei quatro frases que formaram um versinho:
"Um bilhetinho seria muito mais adequado.
Jamais dirija-se dessa maneira a mim.
Que isso lhe sirva de lição, Clóvis.
É lamentável sua noite terminar assim..."
A albina tornou-se rosada e abriu um berreiro que chocou todos os presentes. Deixei R$2,50 em cima da mesa e pulei num ônibus em movimento. Perguntei ao trocador pra onde estava indo, "paputaquiupariu" respondeu. Fiquei calado com cara de quem precisa de quentinha para levar o desaforo para casa. Aprendi que quem está de serviço tem sempre a razão.
Dá muita confusão ser bem-sucedido, agora serei ROOTS pra deixar a pentelhada virar DREAD e poder ouvir O Rappa na minhoca de metal.
E é.
post-scriptum: por culpa da Karla agora eu uso esse twitter. Procure na coluna verde aí ao lado.
-isso também é um SHAR-PEI.
Argh, como isso coça. Uma albina com cabelo oitentista me encara enquanto deixo a bagaça pinicar. Resisto ao flerte e não coço, mas mesmo assim ela não pára de me olhar. O cara que está com ela agora me observa amistosamente. Algo me faz espirrar e quebrou minha concentração, acabei coçando o shar-pei involuntariamente, a albina arregalou os olhos. Mas agora o acompanhante viu que ela estava me olhando. Ela cochichou-lhe algo antes dele levantar e se dirigir à minha mesa e dizer:
-Olá, meu nome é Clóvis. Minha esposa deseja conhecê-lo e pediu para que sente-se conosco. Qualquer recusa de sua parte será entendida como INSULTO GRAVE.
Respondi com ar blasé:
-Eu já estou gravemente insultado, Clóvis. Vê minha aliança, sou casado, sério & sadio. Ofensa foi você achar que compartilho de vossa degeneração.
Nem abaixei o volume do Mp9, quebrei minha Caracu® de baixo pra cima no queixo de Clóvis, que caiu mugindo & sangrando como um porquinho-da-índia envenenado por chumbinho. Soltei quatro frases que formaram um versinho:
"Um bilhetinho seria muito mais adequado.
Jamais dirija-se dessa maneira a mim.
Que isso lhe sirva de lição, Clóvis.
É lamentável sua noite terminar assim..."
A albina tornou-se rosada e abriu um berreiro que chocou todos os presentes. Deixei R$2,50 em cima da mesa e pulei num ônibus em movimento. Perguntei ao trocador pra onde estava indo, "paputaquiupariu" respondeu. Fiquei calado com cara de quem precisa de quentinha para levar o desaforo para casa. Aprendi que quem está de serviço tem sempre a razão.
Dá muita confusão ser bem-sucedido, agora serei ROOTS pra deixar a pentelhada virar DREAD e poder ouvir O Rappa na minhoca de metal.
E é.
post-scriptum: por culpa da Karla agora eu uso esse twitter. Procure na coluna verde aí ao lado.
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