19 de outubro de 2008

Beirute: uma relação de amor e ódio


É engraçado como alguns lugares ficam conhecidos... Alguns pela freqüência (de pessoas), outros pelo ambiente, uns pelos preços. Enfim, são os mais diversos critérios para se avaliar um lugar.

Hoje quero falar de um lugar singular, um lugar ao qual freqüento há mais de 20 anos e ainda hoje sou mal atendido. Claro que eu poderia não freqüentar esse lugar e mandar todos irem tomar nos seus cus... mas no fundo ainda gosto deste local. Aqui foi o lugar aonde eu aprendi a beber, a usar drogas, a me relacionar com gays, lésbicas e traficantes. Aqui foi onde paguei a minha primeira prostituta e descobri que a cocaína de Brasília é uma das mais batizadas do Brasil.

O lugar ao qual me refiro é o Beirute (109 sul), mais conhecido como GayRoots; aqui você precisa gritar para ser atendido, é um lugar onde os garçons vêem você chegando e simplesmente não lhe atendem, esperam você ficar nervoso e pedir uma cerveja pensando em não pagar a merda dos 10%.

Mas mesmo assim frequento esta merda. Não sejam nostálgicos como eu, procurem lugares de qualidade, onde o garçom lhe atende com um sorriso no rosto e quando for pagar tenha vontade de deixar aqueles malditos 10%.