3 de dezembro de 2007

AVENTURA EM TAILÂNDIA - parte I


04/12 - este texto vai sendo FLOREADO durante alguns dias. Logo quando encerrarem as alterações haverá a parte zero acima deste, nessas letrinhas s fofuxas a data indicará, e PÁ, purrupum-pá. Se estiver lendo isto agora estará na versão 2.0 desse texto. A bagaceira só aumenta, links adicionados, detalhes sórdidos. Seu comentário poderá alterar o texto. Ou não.

Depois de muita articulação, bajulação e auto-flagelo consegui uma vaga para trabalhar numa empreitada em Tailândia. Não a Tailândia do Sagat e do Muay Thay, esta fica no interior do Pará. Terra de Marlboro, aliás, de Oscar e Derby Vermelho. Na Amazônia Oriental. Por isso é usado o "em" ao invés de "na", como no país.
Sinceramente não sei qual o critério pra isso. Alguém sabe? Por exemplo, eu sempre disse no Vilar Carioca. ***
Como eu precisava disso, um sumiço seria a melhor coisa. A cidade me odiava*, eu tinha que circular*, o beesho pegou pro meu lado. Três meses lá seriam adequados para mudar minha vida para sempre...
O meu cargo era de CONTRA-PONTEIRO DE OBRAS, espécie de diretor de RH, almoxarife, dava palpite na cozinha, fiscal de segurança. Resumindo, um capataz e daqueles que ninguém gosta, um tiraninho chantageador, naquele esquema "me ajuda que eu ajudo". Ainda bem que aos dezenove já tinha barba bem cheia, tinha o luxo de três refeições diárias. O puxa-saquismo de alguns peões deixavam-me com o ego super-inflado. [em construção]
Após o sábado todo sacodindo em arremedos de estrada, hotelzinho fuleiro à noite. No domingo as barracas seriam armadas no meio do nada, próximo a algum garimpo. Mil malárias y doenças exóticas nos aguardavam, delícia tropical. [em construção]
-esse é Sagat, vulgo Tiger Robocop. Gíria que uso comigo mesmo para os nativos de Tailândia.
Cinco da manhã a alvorada, retorno ao sub-hotelzinho bodeguento pra almoçar e ter o dia livre na vila que chamavam de cidade, duas ruas. Dia livre no meio do nada: eu, meu walkman SPORTS AMARELO: uma pochete horrenda com 4 de minhas fitas --(cuidadosamente guardadas com capinha desenhada e logotipo da banda e até letrinhas xerocadas, reduzidas e diagramadas no estilo punk, o único capricho) cassete gravadas com Brujeria*, D.R.I, Mr. Bungle e Adios Nonino. Nesse tempo não tinha esse lance de baixar mp3, o máximo da violação de direitos autorais era gravar fitas k7. Era lindo amar o róque. Coisas do século passado, essa (de)ge(ne)ração miguxa criada pela farta fartura e variedade variada da rede de mundial de computadores, a internet. Senti que breve arrumaria um jeito de me divertir naquele NOTHINGNESS, pois a iminência do castigo já gelava a espinha.
Fui até o saguão da baiúca.
Pousada "Sucego do Tailandia". Dr. Doolittle à tarde pela oitava vez no domingo desse ano seria o fim, nesse sórdido calor só pega a Grobo e o Canal do Boi. Não me interessa a cotação da @rrob@ do boi obeso mórbido(todo boi é mórbido), nem o bigode com restinhos de coca 99% do Eduardo Murphy, daí a badtrip bizarra de conversar com bichos. Uma tv de 14' naquele suporte bem no teto, fantasmagórica. Todas as celebridades devem ser difamadas. Voltei pro meu CUBI(meio cubículo) úmido y quente.
Argh, esse sub-hotel é XEXELENTO PRA DEDÉU, no quarto um ventilador chinês de pensamento negativo e alguns uns invertebrados de estimação. O cheiro de mofo característico do armário que nunca é usado atrapalha o apetite, até broxar na bronha olhando pras telhas rola. Pelo menos é individual, disse que peidava e roncava à noite em decibéis & odores insalubres. Tinha que ir na outra vila comprar um mosquiteiro no REGATÃO. Uma dor lancinante me corta o abdômen. Abdomenemente abdominal, abdominável.
ROTIDÓGUI PARAENSE dá vontade de cagar, lá vem o Danete®. Banheiro coletivo, here I go. Lingüínha marrom toca o chassi da cueca furadinha e azul-marinho de beição. Não vejo, está limpo. Defeco agachado em cima da borda do sanitário, mesmo sabendo dos riscos disso. Na quinta série o vaso quebrou, caco de louça é cortante & infectante, à veia femural do colega, huh, ele foi junto. Oh, a gordura da coxa dele PULULANDO aos gominhos, feito isopor ralado. Foi logo depois que eu chutei a porta em que ele cagava.
Pelo menos suspenderam as aulas por três dias.
Um RÉQUIEM para Douglas Alencar, TFP, morreu cabaço & imberbe. Não tenho remorsos, pois se lá houvesse o fantástico SANITÁRIO TURCO, uma das maiores contribuições desse povo fofo(quem viu o Expresso da Meia Noite sabe que os turcos são hospitaleiros e gentis, lembra do Amidu? ) para o progresso humano, o máximo que aconteceria seria cair sentado na massa fecal fétida e imunda. Muito triste isso, mas mesmo assim desafiei a LOUÇA ASSASSINA de nome Celite®. Fiquei atento, ASSUNTANDO a qualquer ruído de TRINCA, muito calor e silêncio.
-Por isso que eu prefiro SANITÁRIO TURCO, o único que obedece às leis da natureza e à segurança. Se eu fosse a Dilma Roussef eu aparelhava as escolas com esses, geral tem medo de pegar AIDS na tábua do vaso.
Há de ser ZELOSO ao utilizar banheiros não confiáveis, como de escolas, casa da namorada, mercearias mineiras, restaurantes e bares. Shows de axé são os piores, o respingo da bosta n'água cheia de mijo de estranhos resvala bem na OLHOTA, nada agradável. O papel higiênico cinza, marca NAPKIN, só faz espalhar os respingos, fazendo laminha com a merda no rêgo, ao esmerilhar as margens TOBÍSTICAS, nem limpa. Só há o desgaste da CÚTIS. Cagando duro, foi a primeira e única vez, foi quando contraí síndrome de tuchina, incurável. Veja o guia,Uia:
1º-Banho é requerido sempre.
2º-vetado[em construção]
...enchi o saco disso por hj, aqueles dias conheceria o VERDADEIRO TUCUPI ESPECIAL ROOTS, além de fazer pacto com o Caboclo Sete-Facas-Açougueiro para se tornar sagaz e com bigode cheiroso, obtido depois de ler O Diário de um Mago do Paulo Coelho. O mensageiro ensinou como pegar piolho, cobreiro, e herpes no tecnobrega das aparelhagens em Mojú. Além de deixar a unha do mindinho grande para sobrevivência na Amazônia. A próxima será a parte zero*.
E será.
E é.