18 de setembro de 2007

O PODER DA ONÇA











Quase perdendo os sentidos de tão alterada a NEUROQUÍMICA, resolveu conferir os trocados disponíveis do pagamento do serviço de pintura & lanternagem que fez na ÉFEMIL envenenada do coronel local na antevéspera. Na carteira oito merréis, nos bolsos entre moedas e telefones de barangas e palitos de fósforo uma dúzia de dinheiros. Mas foi mexendo no BOLSO DE ISQUEIRO que a felicidade causou um peido chôco, uma CÉDULA DE ONÇA em forma de canudinho MOSTROU OS CANINOS e ampliou o leque esfarrapado de diversões possíveis no MADRUGÃO da cidade fantasma em que morava. Madrugão não pela hora avançada, mas sim pois este era extenso: mal BADALAVA uma vez o sino da igreja.

Foi sob o encanto da onça que num piscar d'olhos ficou BOÇAL* PRA CARÁLEO, tirando de lóki o amigo bebum DE$MONETIZADO recém-adquirido na pocilga onde bebiam, sonorizada por uma caixa de som Gradiente® com ÚFA & TUÍTA frouxas que vomitavam roucamente THE BEST OF Beto Barbosa e Amado Amâncio. Como o procedimento da budega era PAG-BEB a mixaria estava livre para sua aventura sórdida. Pegou a CALÓI BARRAFORTE e seguiu 5km em direção à BEÉRRE.

-Eis aqui nobilíssimo meio de transporte, tem uma garupa CAMPEÃ para levar as prendas. Ou rachar um CAMELTOE ao meio no quadro acolchoado.
O trecho da rodovia que ligava PIRIRIPORORÓ-MIRIM até SANT'ANNA DO JACÚ era movimentado na madruga, Putas e MICROPUTAS(dimenó) dividiam espaço com os negociantes de merla y cráque. A faixa etária da FORÇA DE TRABALHO dali variava de 8 a 25 anos. A iluminação era feita pelos faróis dos caminhões que ali passavam em velocidade de caminhada. Freqüentemente alguns AGROBOYS(versão rural de peibrói) adquiriam produtos & serviços, consumidos & executados ali mesmo em suas PICAPES luxuosas. Nas duas margens da estrada estadual apenas o matagal, que também serve de esconderijo para a DEVASSIDÃO & NARCOSE.

Bambeando no acostamento como se as rodas da barraforte fossem OVAIS, levou uma RETROVISORZADA no cotovelo que de imediato se transformou em articulação do mesmo calibre de um joelho, tal foi o EDEMA DO BAQUE. Mesmo assim não caiu, pois é sabido que Satã protege os bêbados e as criancinhas. Mas doeu PACACETA, e a adrenalina não diminuiu o torpor alcólico, o que o fez tomar a sábia decisão de PIPAR UMA PEDRINHA, o cachimbinho feito de caneta bic® e durepóxi® era sempre presença garantida na sua elegante pochete CLOCK HOUSE® comprada na C&A® do XÓPIS da capital em 98.
Lembrou-se:

"...ah, 1998: Depois das eleições é que pintava um dindim extra, era metido
SUBSERVIENTEMENTE com os manda-chuvas locais fazendo das Eleições Municipais ETAPAS PRÓSPERAS. Aspecto LÚDICO & ESPORTIVO, sem noção de maldade. Tudo sempre regado por uma cachacinha, uma putinha, uma NOÍNHA, um tequinho aqui é acolá, sem perder a linha, na DICEPRINA...."


Chegando a uns 200m da movimentação desceu do acostamento por um caminho que ia adentrar o mato. Lá ele encontraria seu PERSONAL TRAFICATOR, o Caçula. O guri aparenta ter oito anos, mas sabe-se que tem uns quinze anos, um SÁBIO VETERANO. Além de vender pedrinhas de crack, Caçula também cafetiza a irmã mais nova, de 11 anos. M.M., menina magrela totalmente sem perspectiva, uma tímida barriguinha. Prostitui-se noite e dia por comida ou dinheiro para DEGUSTAR a nóia que o irmão vende. A barriguinha recente não se sabe se é de VERME ou de BRUGUELO. A mãe dos dois, Jyzely, já é SENIL aos 27 anos. Estéril pelo uso regular de Cytotec®, minguava na carência de AZT. Moravam ali debaixo de um plástico preto, que forrava uma BAIÚCA de madeira erguida em terras do Governo prestes a serem GRILADAS. Lá também era a ponto de apoio das MICROPUTINHAS, maior de 12 é coroa.


-Jyzely preparando M.M. para mais uma noite de vida fácil. Powered by SABÃO DE CÔCO.

Então após comprar na promoção 3 pedrinhas por 20 merréus decidiu consumir logo a iguaria narcótica. Avançou mais um pouco no breu e conseguiu um lugar calmo para fritar sossegado. Logo que matou a dose em três puxadas, a dor do cotovelo retrovisorzado sumiu como se nunca tivesse doído, santo analgésico. Foi aí que M.M, 11, a menina magrela interrompeu o zumbido nos ouvidos dele pedindo uma PIPADINHA. Então impôs logo a condição de um boquete rápido por uma puxada. M.M, 11, disse que CHUPAVA PINTO por duas pipadas de pedra, uma antes e outra depois. Então deu um RELOAD no cachimbo e passou para a criança, que deu um puxadão, arregalou os olhos e soltou a fumaça. Logo ele pôs o NERVO SENSUAL pra fora, o que fez M.M, 11, dizer que tinha mudado de idéia e correr pro mato, mas em 1min e ½ ela voltou já de boca aberta, na FISSA. Então aquela cena: ele no cachimbo e ela abocanhando o DEDO SEM UNHA, moita pubiana de um palmo. M.M. pediu outra tragada, mas ele queixou, dizendo que ela não fez o serviço direito. Ela se afastou de costas com a mão aberta pra cima , os olhos marejados em poucas lágrimas que seu corpo DES-HIDRATADO permitia. Ele agachou-se e voltou a pipar freneticamente com um sorrisinho no canto da boca.

-quando estranhos te oferecerem não aceite, é viagem sem volta!!

Logo a nóia bateu DE COM FORÇA, e ele teve a ilusão de estar cercado por uma dúzia de crianças com facas serrilhadas TRAMONTINA®. Acostumado com as alucinações, nem deu bola, continuou pipando agachadinho. Até que levou a primeira facada no pescoço. Com o peito cheio, pelo buraco saiu SANGRE Y FUMAÇA. Continuou pipando, e logo mais uma facada na saboneteira, outra nas costelas flutuantes, nos rins, caixa de catarro. Continuou não acreditando, até que M.M lhe cravou uma chave de fenda no coração e lhe tomou o cachimbo ainda aceso. Só assim ele acreditou. A criançada continuou a brincadeira, que originou a manchete do dia seguinte: "CRIVADO COM 188 FACADAS NA BR".
E é.