Nem deu pra marcar nada naquele FINDE. Tava liso, a FARTELA só cairia na conta semana que vem. Eram 9 e 25 de uma noite de 6ª. Liguei pra FABRYOLLA, minha MERENDA há três meses, não tínhamos nada sério. Ela disse que sairia com as amigas, show da GAIOLA DAS POPOZUDAS. Já imaginei a hora do BEIJA-BEIJA, TÁ CALOR, TÁ CALOR. Sabia que seria contemplado com um CHIFRINHO BÁSICO. Como estava sem um tostão, só com vale-transporte na carteira, não daria pra sair com ela e assistir aquele concerto de MÚSICA FUNK. Sabido que ela beijaria pelo menos uns 12 caras naquela noite, decidi vê-la antes de sair, já arrumada, dar uns beijinhos. Pelo menos beijaria uma boca limpinha, sem SECREÇÕES ANÔNIMAS. Ela aceitou encontrar comigo, vesti uma CALÇA DE MOLETOM SEM CUECA combinando com o abadá da micareta de 2002, andei três quadras até o prédio dela. Ela apareceu toda empinadinha & cheirosa & arrumadinha & de calça da gang & cabelos chapinhados & sorrisinho de aparelho. Fui logo dizendo:
O renomado conjunto avant-garde musical Gaiola das Popozudas e um fã desconhecido.
-Fabryolla, ‘cê tá muito GLAMOUROSA & PURPURINADA !! Tô passando mal, TCHUTCHUQUINHA !!
-kKKkKKkk, Ai, RICHARLLYSSON. AxiM vC mi dexa iNcAbULadeEnHa...;)
-Tá limpeza aí na tua casa?
-Ah ta xim xo mEu MaNInhu q tA nu KuArtu JoGaNU pResTeyxouL ;p
-Tipassim: queria dar uma subidinha, ir ao banheiro. Não é BARRO...
-mAix daki a poko meenhax miguxeenhaxxx;P xegam naum demola :o
-É rapidinho, vou apenas soltar uma água morninha.
-Entaum vamu rapiduxeenhu entaum tah ;)
No elevador apresentando leve ereção e com todo o meu PLANO SÓRDIDO na cabeça dei uns amassos na Fabryolla. Quando chegamos ao apê fui logo pro banheiro. Fechei a porta, peguei um pinguinho de Signal Flúor® e passei na CABEÇA DO FAGUNDES, recém-ereto. Saí do banheiro e fui logo agarrando a PERIGUETE. Não me intimidei com as reclamações dela, dizendo que iria bagunçar a produção e tal. Foi quando ela sentiu minha BARRACA DE MOLETON 100% armada e me puxou PELO PAU pro quarto dela, cheio de pôsteres do RBD e da MÃE LOURA. Línguas entrelaçadas, ela com a mão cheia de CARNE PULSANTE, fazendo movimentos punhetísticos. Fui logo tratando de tocar uma SIRIRIRIQUINHINHA por cima daquela calça apertada que dividia o XIBÍU CARNUDINHO ao meio. Ela deu uma estremecida e um gemidinho: "Oh, RICHARLLYSSOM."
-Fabryolla, toda sapeca posando pro orkut.
Meu plano (qual? vai lendo...) já tava quase consumado, ficamos naquela bolinação por alguns minutos, ela disse que as amigas passariam às 15 pras 10, que era melhor pararmos. Fiz aquela CARA DE CÃO PIDÃO nº14 solicitando um beijinho na piroca. Tive que fazer as caras nº08 e nº11 até ela abocanhar meu DEDO SEM UNHA. Ah, que DILIÇA. Foi quando tocaram a buzina três vezes lá embaixo, eram as "MIGUXEENHAX ;p" que haviam acabado de chegar. Já era pra Fabryolla estar lá embaixo, elas não esperariam. Foi quando ela resmungou com a boca preenchida pelo meu NERVO SENSUAL querendo se libertar. Puxei a cabeça dela pelos brincos de argolão, as AMÍDALAS ÁSPERAS dela fizeram MASSAGEM INÉDITA em minha glande, o que foi suficiente pra expelir um potente jato do meu SUCO DE LINGÜIÇA, que foi todo goela abaixo. Soltei-a, que foi pra janela ainda meio sem fôlego, GASP-GASP. A carona já tava de saída, gritaram lá de baixo pra ela descer incontinenti, o open bar & gratuidade feminina do baile terminavam às 22h. Fabryolla respondeu gritando com voz GASGUITA & GARAGAREJOSA da janela:
-Tow dexEEenduuu agOoolaaah mEeeeeguuuLxeEEenhAAaaxxxx !!!!11
-Rainha Amídala, a moça do gogó mágico. Aí que tudo começou, numa galáxia distante...
Nem falou nada comigo, vazou que nem THE FLASH pelos quatro andares de escadas direto pro gol bolinha que esperava com motor ligado. Limpei o pau na cortina, bati a porta que trancava por fora e fui pra casa feliz da vida assistir o Globo Repórter, meu PLANO deu certo. Eis o tal plano:
Ter a certeza de que vários jovens no SHOW DA GAIOLA DAS POPOZUDAS iriam degustar meu CALDINHO ROMÂNTICO na boquinha de Fabryolla, isso anulava o que ela faria na hora do BEIJA-BEIJA. Sem contar os rapazes que beijariam outras e outros e outras, espalhando em escala pluricelular meus GIRINOS DO AMOR pela massa funkeira.
E é.
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