16 de maio de 2007

ARGH, CHAMA A MORTE PRA PORRADA !!

Boi Zé, mortais. Quando era pequeno já cheguei a ficar igual ao RAUL SEIXAS: de boca aberta esperando a morte chegar. Já vi a morte de frente várias vezes, mas foi dia desses conversando com minha madame que fui lembrar das duas primeiras vezes.

A primeira eu tinha uns sete anos. Ficava sozinho em casa de boa, isso desde os cinco. Nesse tempo assistia desenhos na TV e ficava desenhando fundo do mar, batalhas espaciais, lendo Monteiro Lobato, enciclopédias, o google da pré-história. Num desses dias tive a ACADÊMICA idéia de chupar gelo. Depois que a pedra foi encolhendo, pus na boca. Numa chupada vacilei e engoli a pedra. Não deu outra, tive CERTEZA que morreria em minutos, TRIPAS CONGELADAS. Pus a minha roupa DE SAIR, deitei na cama de barriga pra cima com os dedos cruzados, POSE CLÁSSICA DE CADÁVER. Uia:

-no cemitério estão as melhores mangas.

Adormeci e acordei com minha mãe perguntando:

-QUE PORRA É ESSA??
-Mãe, tô vivo...

Como podem ver eu não morri.
A outra vez eu já estava maiorzinho, na 5ª série. Tinha GASES SINISTROS, mas prendia pra não levar fama de PEIDORREIRO. Numa dessas, o professor faltou e fiquei com tempo vago. Não podia sair da sala, arrumei desculpa para ir ao banheiro e saí pro pátio, que estava vazio. Nisso comecei a sentir umas pontadas sinistras no CORAZÓN e me isolei no muro de limite da escola. A dor não passava, me deitei na POSE CADAVÉRICA. Dormi até o outro tempo, acordei no recreio. Soltei um BUFÃO na algazarra da fila da cantinae a dor sumiu. Sempre ouvi que a melhor forma de morrer era dormindo, eis a explicação.

Depois foi mais tarde, já adúltero, em Beyond City. Andava muito de moto táxi, quase um suicida. Aquele calor ULTRATROPICAL fez com que eu adquirisse CASPA & PIOLHO. Tive tanto que pensei que morreria disso...

...isso foi caô. Mas já quebrei o parietal esquerdo(crânio) no show do RHCP em 93 no hollywood rock; já tomei tiro de arma caseira nas costelas, numa BRIGA DE GANGUES no Amapá; fui atropelado duas vezes, uma dessas foi por um ônibus num domingo na Pça da República, em Belém do Pará; reagi a assalto logo que cheguei em Brasília. Caí de moto duas vezes; E outras inúmeras tretas, fraturas, traumas físicos(mental jamais, THIS IS SPARTA) brigas, nariz quebrado, garrafadas, cadeiradas, MOSHES & STAGEDIVES em shows de DEATH-THRASH-HARDCORE e até ressacas de vinho vagabundo. Tô INTEIRAÇO.

-eu curtindo uma ressaca de vinho CAVERNA DE SÃO ROCK.

BTW, vou passar 15 dias de férias no RJ, e RECONHEÇO LIGEIRO CAGAÇO. Veja o contador do RIO BODY COUNT que pus ali no topo da página. Aquilo lá são mortos e feridos contabilizados APENAS PELA IMPRENSA.

Meda.

E é.