2 de maio de 2008

I had a dream II

Estava em casa às voltas com a inscrição e a viagem até Goiânia para participar de palestra com a Elizabeth, aquela lá da Inglaterra.

Chegando ao auditório, a fauna local (Jaymes da vida) devidamente emperiquitada e cheia de perfume. É característica do goiano andar nos panos (quem pode). Talvez por vergonha decorrente do fato de Goyaz ter sido sempre um estado que tirou seu sustento da agropecuária, e por ser afastado de tudo, meio atrasado. Os habitantes deste rincão devem ter sido chamados de caipira muitas vezes, magoando no íntimo (Ui!) os comedores de pequi. A favor, comida barata e muita docilidade. Às vezes exagerada. Cansei de passar por Anápolis e ver sua rodoviária carregada de livros espíritas. Daí você não sabe se a pessoa é iluminada ou simplória. Muitas vezes, fiquei com a impressão de que rola economia de energia nos cérebros. Resulta então deste afastamento das metrópoles uma elegância a la Miami.


- É Flórida. Juntou-se a mais 7, espancou e colocou no YouTube.

Foda-se isso. O sonho foi bem rápido. Minha namorada ficou lá com as neuróticas e eu fui a um cinema. Se fosse realidade, veria "O céu de Suely" ou "O cheiro do ralo". Ou "Otto e mezzo" do Fellini, aquele mesmo de onde o REM tirou inspiração pra um clipe.

Estou achando que vou começar uma torrente de palavras como se fosse um cheirador compulsivo. Seguir escrevendo como falo. Sem nexo. Clueless. Puta que pariu. Disse que iria escrever e agora não saiu nada que preste. Não que seja novidade. O problema é que vai ficar igual aos textos do Reinaldo Bruto lá do Bigotron. Enormes, enfraquecendo o post. Tipo trepada continuando depois da ejaculação. O dênis já meio mole, sem força ou ritmo. Vou parar. Quer água?